Mais de uma centena de escolas encerraram nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém, no primeiro dia de greve de professores. Nesse dia, a adesão rondou os 75%, segundo a FENPROF. Veja aqui as escolas que nem sequer chegaram a abrir.
Hoje, quarta-feira, 3 de outubro, a greve mobilizou os distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e segundo a FENPROF a adesão cifra-se em 80%.
Quinta-feira, 4 de outubro, é a vez dos distritos do Porto e de Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança; docentes em exercício de funções na Região Autónoma dos Açores; docentes em exercício de funções no Ensino Português no Estrangeiro.
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A semana de paralisação dos professores em luta pelo reconhecimento de nove anos, quatro meses e seis dias para efeitos de progressão na carreira docente culmina com uma manifestação nacional no dia 5 de outubro, em Lisboa. A adesão às duas iniciativas é, segundo os sindicatos, fundamental para fazer chegar ao governo a mensagem de revolta e determinação dos professores.
Na base da greve está a recuperação do tempo de serviço dos professores e educadores que esteve congelado por duas vezes, primeiro durante o consulado de José Sócrates e depois no de Pedro Passos Coelho. Os professores não abdicam do reconhecimento de nove anos, quatro meses e seis dias, para efeitos de progressão na carreira docente. O processo negocial entre os sindicatos e o Ministério da Educação teve início a 15 de dezembro e chegou ao fim na passada sexta-feira.
No dia 7 de setembro, após o falhanço das negociações, os ministérios das Finanças e da Educação anunciaram que o governo vai aprovar um decreto-lei no sentido de permitir que “aos docentes do ensino básico e secundário cuja contagem do tempo de serviço esteve congelada entre 2011 e 2017, seja atribuída uma bonificação de 2 anos, 9 meses e 18 dias a repercutir no escalão para o qual progridam a partir daquela data”, a partir de 1 de janeiro de 2019. Solução que os sindicatos recusam.
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