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Este fim de semana todos os caminhos vão dar a Óbidos para os amantes de chocolate

É o regresso depois de pausa pandémica: a celebrar duas décadas, o festival internacional tem como tema os “loucos anos 20”, “os do século passado e os deste século. A curadoria está a cargo de Francisco Siopa, chef executivo de pastelaria no Penha Longa Hotel.
25 Março 2022, 16h45

Perde-se por chocolate? Então saiba que o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos decorre este fim de semana.

Passaram-se 20 anos desde a primeira edição e, ao longo deste tempo, o Festival tem vindo a mostrar todas as potencialidades que as moléculas do cacau permitem, das mais doces às mais puras.

20 anos que fizeram o festival crescer, desenvolver e maturar. Duas décadas, refere a organização “a trazer esta preciosidade até ao público verdadeiramente apreciador do melhor ingrediente do mundo”.

Esta edição conta com a curadoria de Francisco Siopa, chef executivo de pastelaria no Penha Longa Hotel, e terá como sponsor oficial o Grupo Rolo.

E porque passaram 20 anos desde a primeira edição do evento mais doce do país, em 2022 celebram-se os “loucos anos 20”. Os do século passado e os deste século.

Produtores orgulhosos da transformação do cacau e do chocolate em iguarias e guloseimas estarão presentes em espaços interiores e exteriores, ao longo das ruas de Óbidos.

Em cada banca será possível conhecer e provar o chocolate no seu expoente mais tradicional ou mais inovador, mais amargo ou mais doce, acompanhado dos amigos do costume ou com novas companhias e levar para casa, para mais tarde saborear.

A arte de esculpir, unida ao sabor do chocolate, está para descobrir na exposição de esculturas, onde o chef Abner Ivan e a equipa técnica do festival apresentam sete esculturas.

A lembrar a revolução nas linhas de produção da indústria automobilística, está patente um exemplar do Ford T, um modelo que vingou por estes anos, dada a sua acessibilidade ao mercado.

Na área da animação, o célebre Mickey Mouse, símbolo de uma geração de cinema animado sonoro, surge esculpido na sua versão mais antiga do filme animado sonoro “SteamBoat Willie”.

A música destes tempos também tem a sua representação a partir da escultura de um músico do género Charleston, dança nascida no Sul dos Estados Unidos e que vingou pela sua audácia e novidade, e também pela escultura de Charlie Chaplin, um dos atores da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia.

Na área da moda, Chanel é o nome que se eternizou no famoso number 5, aroma ímpar do perfume mais conhecido das mulheres, nas malas e nos figurinos revolucionários para a época, pelo que a célebre mala Chanel foi uma das peças escolhidas para ser produzida em chocolate.

Estes loucos anos foram também anos de múltiplas invenções, dando azo a utensílios mais evoluídos, como o ferro de engomar ou a máquina de lavar a roupa, modelos mecânicos que viriam a ser o princípio dos eletrodomésticos ou outros elementos que surgiram neste período, como a rádio, aparelho de difusão por ondas que se surgiu em massa após a primeira guerra mundial, para dar uso a uma série de aparelhos “encalhados” após o conflito, ou a grafonola. Exemplares destes elementos feitos em chocolate estarão em exposição.

Também fruto do momento de guerra vivido neste tempo, a aviação militar foi amplamente desenvolvida, tendo surgido na Alemanha um modelo triplano que viria a ser ícone nesta área: um avião Fokker Dr.I. Este foi um dos aparelhos que sobrevoou os céus da Europa apoiando o exército alemão, a velocidades surpreendentes, e que deu azo a novas realidades na aviação.É um dos ex-libris das esculturas em chocolate.

Sexta e Sábado das 11 às 23 horas:  Domingo das11 às 20 horas.

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