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Estudantes fecham a cadeado Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Os alunos querem continuar o protesto durante 24 horas, que se deve ao atraso no lançamento das notas em todas as épocas de avaliação, à existência de salas de aula sem capacidade para albergar todos os alunos, à marcação de aulas práticas da mesma disciplina em dias consecutivos, por exemplo.
12 Dezembro 2017, 09h06

Os estudantes de Direito da Universidade de Lisboa fecharam esta terça-feira a cadeado a faculdade. Os alunos de Direito reivindicam que, desde a aprovação de um novo regulamento a 28 de junho, houve “poucas ou nenhumas alterações”.

“No passado dia 30 de Novembro de 2017, em sede de Reunião Geral de Alunos, deliberou-se o encerramento da Faculdade tendo em conta a evidente desconsideração, traduzido em inúmeras situações de incumprimento e desrespeito, do Regulamento de Avaliação e dos seus próprios Estudantes pela Direção da Faculdade e pela maioria do seu corpo docente”, explica a Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa (AAFDL), em comunicado.

O protesto deve-se ao atraso no lançamento das notas em todas as épocas de avaliação, à existência de salas de aula sem capacidade para albergar todos os alunos, à marcação de aulas práticas da mesma disciplina em dias consecutivos e aos exames orais que são agendados sem a devida antecedência, entre outros problemas para os quais não houve solução.

Os alunos querem continuar o protesto durante 24 horas. Numa publicação através da rede social Facebook, a associação académica argumentou que “após meses e meses de diálogo, em todos os órgãos e instâncias competentes, incluindo a própria direção da faculdade, os alunos reconheceram que não existia outra possibilidade senão a tomada de uma posição intransigente e irredutível para demonstrar o seu descontentamento”, acrescentando que a missão do estabelecimento é “ensinar e avaliar”. “Nenhuma está a ser plenamente realizada”, defendem os responsáveis da AAFDL.

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