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Estudar Tecnologias Geoespaciais em três países, sem custos

Mestrado da Nova IMS em Tecnologias Geoespaciais tem 3,9 milhões para distribuir em bolsas nos próximos cinco anos. Aulas são em Portugal, Espanha e Alemanha.
10 Junho 2022, 16h00

O Mestrado em Tecnologias Geoespaciais da Nova IMS é uma autêntica dupla viagem pela geografia… sem pagar. Ministrado por um consórcio de instituições de ensino superior de três países —Nova Information Management School da Universidade Nova de Lisboa (NOVA IMS), Institute for Geoinfomratics da Universidade de Münster (WWU) e Universidade Jaume I (UJI) —, o programa oferece um pacote de bolsas de estudo generosas suportadas pela União Europeia. E os próximos cinco anos de financiamento já estão garantidos.

O programa acaba de receber, mais uma vez, boas notícias no capítulo do financiamento, que se traduzem em 3,9 milhões de euros para distribuir. Marco Painho, professor catedrático e coordenador do Master of Science in Geospatial Technologies da Nova IMS, revela ao JE Universidades que cada bolsa tem um valor de 1.400 euros por mês, mais seguro de saúde.

Para os estudantes, a frequência do mestrado é uma experiência científica e cultural única. Para os professores, uma tarefa desafiante e enriquecedora ensinar um grupo incomum de alunos de todo o mundo. “O primeiro semestre é ministrado com metade dos alunos em Portugal (Nova IMS) e metade em Espanha (Universitat Jaume I). O segundo semestre com todos os alunos na Alemanha (Universidade de Münster)”, explica Marco Painho ao JE Universidades. “No terceiro semestre, quando se realiza a tese, os alunos são distribuídos pelas três instituições, num claro reconhecimento da excelência do ensino e dos métodos que esta escola apresenta, e das boas relações internacionais que sabe desenvolver”, acrescenta.

O programa é em inglês. O pré-requisito para participar é uma licenciatura numa área de aplicação de geoinformática, como, por exemplo, ciências ambientais, planeamento paisagístico ou ciências agrícolas. O programa de licenciatura destina-se a licenciados universitários com ou sem experiência profissional.

“A relevância social reflete-se, entre outras coisas, nos temas das teses de mestrado com que os alunos lidam. Trata de áreas globais e práticas de aplicação da geoinformática, por exemplo, para prever e visualizar os efeitos das inundações no Bangladesh, a fim de criar planos de catástrofes nesta base”, explica Marco Painho. Outro exemplo é o acompanhamento da desflorestação da floresta tropical no Brasil através da observação por satélite, a fim de documentar e combater a desflorestação ilegal.

O programa europeu “Erasmus Mundus” promove programas de mestrado internacionais de elevado nível, como este Mestrado em Tecnologias Geoespaciais da Nova IMS. O carácter internacional do programa, que catapultou as instituições parceiras a nível mundial, atraiu já mais de 250 estudantes de meia centena de países. Vieram de origens tão diversas como a Etiópia, Brasil, Estados Unidos, China, Colômbia, Timor-Leste ou Jamaica.

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