A Câmara dos Representantes deverá aprovar esta quarta-feira o pacote legislativo que prevê 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros) de estímulo à economia norte-americana, de forma a enviá-lo ao presidente Biden a tempo da sua promulgação antes de expirarem os atuais benefícios, a 14 de março.
Depois da aprovação no passado sábado do pacote pelo Senado, que se concretizou com uma votação profundamente partidária, a Câmara dos Representantes recebeu esta terça-feira a legislação, para que a possa ratificar.
Apesar das ligeiras diferenças em relação à proposta inicialmente enviada pela câmara baixa ao Senado, que incluía um acréscimo federal ao subsídio de desemprego de 400 dólares (336,50 euros) semanais, em vez dos aprovados 300 (252,38 euros), e previa um aumento do salário mínimo para 15 dólares (12,62 euros) horários que não se concretizou, a Câmara dos Representantes deverá aprovar o plano de apoio.
Esta aprovação deverá ocorrer, tal como na votação do Senado, com votos a favor exclusivamente democratas, dadas as reticências colocadas pelos congressistas republicanos num plano de apoio tão expansionista.
Apesar das alterações feitas no Senado, maioritariamente para garantir o voto favorável da fação mais conservadora do partido, nomeadamente do senado Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, os representantes democratas indicaram já que deverão passar a legislação. Este sinal foi dado precisamente por uma das alas mais progressistas da bancada democrata na câmara baixa do Congresso.
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