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EUA definem novas regras para vistos de imigrantes de seis países muçulmanos

Novos requerentes da Síria, Sudão, Somália, Líbia, Irão e Iémen devem provar que têm um contacto com um familiar próximo com alguém que viva nos Estados Unidos de forma a serem elegíveis. As novas regras entram em vigor esta quinta-feira.
  • Kevin Lamarque/REUTERS
29 Junho 2017, 09h00

Após as limitações fronteiriças, com o polémico decreto sobre a imigração, a administração do presidente norte-americano estabeleceu esta quarta-feira novos critérios para os requerentes de visto de seis países maioritariamente muçulmanos e para todos os refugiados que querem ter uma “estreita” ligação familiar ou comercial aos Estados Unidos da América.

A notícia surge depois de, na segunda-feira (27), o Supremo Tribunal de Justiça norte-americano ter dado a vitória a Donald Trump ao reavivar parte do decreto anti-imigração. Segundo Donald Trump, a restrição de nacionais de seis países de maioria muçulmana de entrarem no país é necessária para combater o terrorismo e garantir a segurança nacional, mas o decreto tem recebido duras críticas por ser discriminatório.

A decisão do tribunal permite que o decreto seja temporariamente aplicado a pessoas que não tenham qualquer relação com o país. O tribunal emitiu a ordem no último dia de mandato e irá ouvir os argumentos sobre o decreto no primeiro dia de mandato, em outubro.

Os vistos que tenham sido previamente aprovados não serão revogados, mas as instruções emitidas pelo Departamento do Estado e divulgadas pela Time mostram que os novos candidatos da Síria, do Sudão, da Somália, da Líbia, do Irão e do Iémen devem provar que têm um contacto com um familiar próximo (pai, esposa, filho ou filha, genro, nora ou irmão) com alguém que viva nos Estados Unidos de forma a serem elegíveis.

Salvo algumas exceções, o mesmo requisito é válido para futuros refugiados de todas as nações que ainda estão a aguardar aprovação de admissão no país. Avós, netos, tios(as), sobrinhos(as), primos, cunhados(as), noivos ou outros membros da família menos próximos não são considerados “relacionamentos íntimos”, conforme com as diretrizes emitidas a todas as embaixadas e consulados americanos esta noite. As novas regras entram em vigor esta quinta-feira, de acordo a Associated Press.

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