Na última reunião de política monetária do ano, a Reserva Federal dos Estados subiu as federal funds rate para um intervalo entre 1,25 e 1,5%. Esta foi o terceiro aumento este ano e quinto desde 2015, justificado pelas condições do mercado de trabalho e pela inflação. A decisão já era amplamente esperada pelo mercado.
“A informação recebida desde a última reunião do Federal Open Market Committee [FOMC], em novembro, indica que o mercado de trabalho continua a fortalecer-se e a atividade económica está a subir a um ritmo sólido”, referiu o banco central dos EUA, em comunicado.
Sobre o mercado de trabalho, a Fed sublinha que apesar das flutuações relacionadas com os furações que afetaram os Estados Unidos, o aumento do número de empregos foi “sólido”, enquanto a taxa de desemprego desceu. Já sobre a inflação, continua abaixo da meta da Fed, de 2%.
“De forma consiste com o nosso mandato, o Comité procura máximo emprego e estabilidade dos preços. As disrupções relacionadas com os furações e reconstruções afetaram a atividade económica, emprego e inflação nos últimos meses, mas não alterou materialmente o nosso outlook para a economia”, explicou o banco central.
“Consequentemente, o Comité continua a esperar que, com ajustamentos graduais na política monetária, a atividade económica expanda a um ritmo moderado e as condições do mercado de trabalho continuem robustas”, acrescentou.
A decisão correspondeu às expetativas, pelo que o foco está já no futuro. A presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, vai dar voz à reunião de política monetária dos EUA pela última vez e apresentar as perspetivas económicas do banco central e o dot plot para 2018.
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