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EUA: Polícia acusado de matar George Floyd com fiança de um milhão de euros

Valor está sujeito a condições predeterminadas e pode ascender a 1,25 milhões de dólares. Chauvin está a ser acusado de homicídio em segundo grau.
  • george floyd
9 Junho 2020, 15h49

A fiança do ex-agente da polícia de Minneapolis Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, foi esta segunda-feira fixada em um milhão de dólares (885 mil euros) sob condições predeterminadas — sendo que pode mesmo atingir os 1,25 milhões de dólares (1,1 milhões de dólares) — para ficar em liberdade condicional.

Chauvin foi ouvido pela primeira vez em tribunal esta segunda-feira, através de videochamada, para responder à acusação de assassinato em segundo grau (intencional, mas não premeditado, depois de inicialmente apenas ter sido acusado de assassinato em terceiro grau (involuntário).

Numa audiência em que Chauvin não teve de declarar-se inocente ou culpado, uma juíza do tribunal do distrito de Hennepin County acabou por fixar a fiança em um milhão de dólares  se o agente aceitar entregar todas as suas armas de fogo, não trabalhar em forças policiais ou de segurança e não contactar com a família de George Floyd.

Os restantes três polícias também envolvidos no crime — Thomas Lane, J. Kueng e Tou Thao — vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário, de acordo com a notícia do “New York Times”.

A juíza Jeannice Reding, do condado de Hennepin, em Minneapolis, marcou para 29 de junho a próxima audiência.

No dia 25 de maio, o agente foi filmado a pressionar o seu joelho sobre o pescoço de George Floyd, um afro-americano de 46 anos que acabou por morrer no local do crime. A autópsia revelou que a compressão exercida sobre o pescoço e as costas de George Floyd provocou uma redução do fluxo de sangue para o cérebro, o que causou a morte por asfixia. Oito minutos e 46 segundos foi o tempo que Derek Chauvin, com o joelho, martirizou Floyd que por várias vezes repetiu “I can’t breathe” (“Não consigo respirar”), frase que ecoa nos protestos por todo o país.

 

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