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Eupago autorizada pelo Banco de Portugal avança com ‘open banking’

A fintech Eupago acaba de anunciar que, depois da autorização do Banco Central, vai ser a primeira Instituição de Pagamento portuguesa a iniciar operações de open banking no país, nomeadamente os serviços de informação sobre contas (AISP) e o serviço de iniciação de pagamentos (PISP).
17 Março 2023, 09h58

A fintech Eupago anuncia que vai iniciar as operações de open banking pela primeira vez em Portugal, depois da autorização do Banco de Portugal.

“Depois da autorização do banco central, vai ser a primeira Instituição de Pagamento portuguesa a iniciar operações de open banking no país, nomeadamente os serviços de informação sobre contas (AISP) e o serviço de iniciação de pagamentos (PISP)”, explica a empresa portuguesa que revela que “a incorporação destes dois novos serviços na plataforma de pagamentos da Eupago, que é das mais modernas do sector em Portugal, vai permitir oferecer aos seus clientes algumas das soluções mais inovadoras para os problemas colocados pelos serviços de pagamento”.

“Foi um processo demorado, que se prolongou durante anos, mas estamos, finalmente, formalizados e autorizados para prestar estes serviços”,  diz Telmo Santos, CEO da Eupago.

A fintech lembra que estes dois novos serviços de pagamento, que surgiram com o DL nº 91/2018 que transpõe a segunda diretiva de pagamentos para o enquadramento jurídico português, já ocupam uma posição central da inovação no sector de pagamentos a nível mundial no ecossistema do open banking, “pois permitem a construção de novas funcionalidades nas plataformas de serviços de pagamentos que alavancam os meios de pagamentos tradicionais no sentido de automatizar um conjunto de procedimentos que são intensivos em recursos humanos e propensos a erros”.

Para além dos ‘use cases’ já estabelecidos como a ‘agregação de contas’ e as aplicações de ‘personal finance management’, o open banking abre vastas potencialidades na exploração de outras utilizações como a integração dos serviços pagamentos com plataformas de planeamento de recursos empresariais (ERP) e com sistemas de contabilidade que vão facilitar as transações entre as empresas e os seus clientes, entre as empresas e os seus fornecedores e também a reconciliação entre essas transações, os fluxos financeiros dos pagamentos e as respetivas faturas.

 

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