Os resultados preliminares do INE conhecidos esta quarta-feira apontam para níveis mais elevados de exportações e importações em 2021 do que em 2019, ou seja, acima do seu valor pré-pandemia, depois de crescimentos de 18,1% e 21,1%, respetivamente, durante o ano passado.
Em dezembro, a variação homóloga destes indicadores foi de 23,4% nas exportações e 34,7% nas importações, ao passo que o crescimento no quarto trimestre como um todo foi de 13,2% e 28,7%, respetivamente.
Isto significa que o défice da balança comercial portuguesa se agravou 4.653 milhões de euros, subindo para 19.041 milhões de euros no final do ano. Este valor é, ainda assim, melhor do que o registado em 2019, quando este saldo foi negativo em 20.074 milhões de euros. Comparativamente com 2019, as exportações e importações portuguesas cresceram 6,0% e 3,2%, respetivamente.
Excluindo a rubrica de combustíveis e lubrificantes, em dezembro de 2021 registaram-se aumentos de 23,6% nas exportações e de 28,1% nas importações, em termos homólogos, o que compara com os 16,5% e 25,7% registados no mês anterior, em novembro de 2021. Ainda assim, numa análise em cadeia, dezembro registou decréscimos nestes indicador, que ficaram 13,1% e 6,8%, respetivamente, abaixo do verificado em novembro.
Espanha manteve-se como um principal destino e origem das exportações e importações portuguesas, tendo mesmo registado aumentos de 34,2% e 25,9%, respetivamente, em relação a 2020. Por outro lado, é de destacar as evoluções das exportações para a Bélgica, que aceleraram 60,6%, e das importações norte-americanas, que cresceram 171,7%, ao mesmo tempo que as importações do Reino Unido caíram 64,3%.
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