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Falta de enfermeiros nas urgências do Santa Maria resulta de “anos de política de destruição do SNS”, diz sindicato

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses alertou para a falta de enfermeiros nas urgências do Hospital de Santa Maria, que considera ser resultado de vários “anos de política de destruição do Serviço Nacional de Saúde”.
7 Fevereiro 2022, 17h46

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses alertou para a falta de enfermeiros nas urgências do Hospital de Santa Maria, que considera ser resultado de vários “anos de política de destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Numa nota enviada hoje à imprensa, a associação indica que esta carência de profissionais “é um problema que não é novo”, sendo generalizado no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).

A SEP denuncia que a situação vivida nas urgências é causada, entre outros fatores, pelo desinvestimento nos cuidados de saúde primários, mencionando o recente desvio de enfermeiros para os centros de vacinação contra a Covid-19 e a carência estrutural de enfermeiros no CHULN (em dez anos houve uma redução de cerca de 300 enfermeiros).

A associação alude ainda à desvalorização das carreiras e dos salários dos profissionais de saúde, ao encerramento de diversos serviços ao longo dos anos no CHULN, como o Hospital Pulido Valente, o encerramento de urgências hospitalares na cidade de Lisboa (Hospital Curry Cabral);

“A carência de enfermeiros só pode ser resolvida com a contratação imediata de profissionais e a sua manutenção, só conseguida através da valorização profissio sional, dos salários, da carreira e da contagem de todos os pontos para efeitos de progressão”, defende o Sindicato no mesmo comunicado.

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