A maratona de programação, que reuniu 36 equipas com os melhores developers de Portugal e contou com a presença de mais de 20 mil pessoas no concerto dos Expensive Soul, já tem prevista a realização de novas edições. Foi o primeiro hackathon público da empresa global de e-commerce Farfetch, que no passado fim-de-semana esteve no Porto com 180 participantes. O seu objetivo, desenvolver diversas ideias e projetos tecnológicos, com grande potencial de aplicação no mundo da moda, foi cumprido com êxito.
“O balanço é extremamente positivo. A adesão, desde logo, superou as nossas expetativas e a qualidade dos projetos que nos apresentaram foi, tal como estávamos à espera, de elevadíssima qualidade. O que prova que estamos certos de que em Portugal temos o melhor talento”, diz o Chief Technology Officer (CTO) da Farfetch, Cipriano Sousa.
O hackathon, que resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto, a Invest Porto, a Porto Lazer, consagrou seis vencedores finais, três equipas externas e três equipas da própria Farfetch. O primeiro prémio é de 12 500 mil euros.
“O desafio que colocámos foi que nos apresentassem soluções para o mercado aplicáveis à indústria da moda”, prossegue o responsável. Quase em jeito de conclusão desta maratona, acrescenta, “podemos concluir que as principais ideias apresentadas pelos participantes focaram áreas como protótipos de realidade virtual, inteligência artificial, personalização de artigos e da experiência 360º do utilizador”.
É de recordar que, no mês de agosto, a plataforma de moda de luxo abriu o seu 11º escritório em Lisboa. Vai criar 100 postos de trabalho, no período de um ano, e até ao final deste ano já tem em aberto mais de 120 vagas em Portugal, maioritariamente para engenheiros.
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