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Faturação da Mota-Engil caiu 9% em 2016

Um dos destaques do grupo no ano passado foi para a redução da dívida líquida consolidada da Mota-Engil em 329 milhões de euros, para 1.341 milhões de euros.
  • Mario Proenca/Bloomberg
27 Março 2017, 21h27

O volume de negócios da Mota-Engil sofreu uma redução de 9% no ano passado, tendo caído para 2.212 milhões de euros, devido principalmente ao impacto negativo da área da construção e engenharia na Europa e em África.

Na América Latina, os efeitos cambiais, em particular do peso mexicano, impediram que a Mota-Engil obtivesse melhores resultados em 2016.

O EBITDA também sofreu uma quebra de 9% no ano passado, para 334 milhões de euros.

Já os lucros do grupo liderado por António Mota e Gonçalo Moura Martins ascenderam a 50 milhões de euros no final do ano passado, devido a mais-valias geradas pela venda de ativos na área dos negócios da logística (Tertir) e da Indáqua, de acordo com o comunicado distribuído através da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A venda de grande parte das concessionárias de auto-estradas da Ascendi ao fundo de investimento francês Ardian gerou um ‘cash’ de 145 milhões de euros em janeiro deste ano, pelo que só se deverá refletir nas contas que forem apresentadas daqui a um ano.

“O ano de 2016 foi muito desafiante em termos da atividade de construção e engenharia na Europa e em África, mas a rentabilidade geral manteve-se forte”, sublinha o referido documento da Mota-Engil, hoje divulgado.

A carteira de encomendas da Mota-Engil era no final de 2016 de 4.400 milhões de euros, com destaque para a América Latina e para África, em projetos que, na maior parte dos casos, irão concluir-se de 2018 em diante.

Este valor não inclui os contratos já anunciados desde o início de 2017

Outro destaque da Mota-Engil no ano passado foi para a redução da dívida líquida consolidada em 329 milhões de euros, para 1.341 milhões de euros.

 

 

 

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