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Fernando Ulrich mantém-se como chairman do BPI. Pablo Forero goza reforma em Portugal

Pablo Forero vai reformar-se e, assim, abandona a liderança do BPI no final do seu mandato. A reforma vai ser passada em Portugal, país onde ficará a viver, revelou esta segunda-feira. Será substituído por João Oliveira e Costa. Para já, é a única dança de cadeiras a ocorrer no topo da gestão do BPI uma vez que Fernando Ulrich se vai manter como ‘chairman’ da instituição de crédito.
  • Cristina Bernardo
4 Maio 2020, 13h01

A dança de cadeiras no topo da gestão do BPI não vai trazer mudanças na liderança do conselho de administração do banco, mantendo-se Fernando Ulrich como chairman, revelou Pablo Forero, CEO da instituição financeira que será substituído por João Oliveira e Costa.

Pablo Forero disse esta segunda-feira, na conferência de imprensa que se seguiu à apresentação dos resultados do primeiro trimestre, que vai ficar a viver em Portugal durante a reforma – a razão pela qual comunicou ao conselho de administração a decisão de abandonar o BPI. João Oliveira e Costa iniciará as funções de presidente executivo depois de ter autorização dos supervisores.

De resto, o ainda CEO do banco disse que a passagem pelo BI foi “uma enorme satisfação e uma enorme honra”. “Foi uma satisfação pessoal poder contribuir para um banco importante na história económica em Portugal”, adiantou.

Como grande feito realizado durante o seu mandato, Pablo Forero destacou ter recebido “um grande banco e ter deixando um grande banco”. “Essa sensação de trabalho bem-feito, trabalhar em equipa, é uma satisfação pessoal e profissional que ficam para sempre”, reforçou.

João Oliveira e Costa foi desafiado a elencar os grandes desafios que se perspetivam na liderança do banco e começou por dizer que confunde o seu perfil com o perfil do banco. “Executei muitas funções de responsabilidade do banco, estou motivado”, disse o CEO indigitado.

O legado dos ex-presidentes executivos será também um desafio para o novo CEO. “Os meus desafios, num cenário como o atual, são variadíssimos. Mas o primeiro grande desagio é conseguir seguir o mesmo legado das pessoas que vieram antes de mim, começando por Santos Silva, depois durante muitos anos o Fernando Ulrich, e agora mais recentemente, o Pablo Forero, com quem gostei muitíssimo de trabalhar nestes últimos três anos. O desafio é honrar o trabalho que foi feito. Recebo um banco com uma qualidade em termos de solidez, liquidez e ânimo das equipas muitíssimo bom”, vincou João Oliveira e Costa.

O CEO indigitado reconheceu ainda a importância da função perante o acionista único do BPI, o banco espanhol CaixaBank, que diz ser “a maior organização bancária em Espanha e com enorme grau de exigência relativamente a tudo o que é feito dentro do banco”.

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