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Festa ilegal de Lagos regista 76 casos positivos de Covid-19

Em conferência de imprensa, a delegada da Saúde revelou a existência de 34 novos casos positivos no Algarve até à meia-noite de ontem.
19 Junho 2020, 16h03

A festa ilegal que ocorreu em Odiáxere, no concelho de Lagos, já regista 76 casos positivos, de acordo com a delegada de Saúde Regional do Algarve, Ana Cristina Guerreiro.

Em conferência de imprensa, a delegada da Saúde revelou a existência de 34 novos casos positivos no Algarve até à meia-noite de ontem. Existem ainda seis doentes internados nas unidades de saúde, apesar de não se verificar nenhum caso internado nos Cuidados Intensivos.

Ana Cristina Guerreiro aponta que o estado de saúde dos seis internados “justifica o internamento” e que os casos merecem atenção especial mas que não se encontram ventilados.

Cerca de 82% das pessoas infetadas em Odiáxere são residentes no concelho, 13% são residentes em Portimão e 5% são residentes em outros concelhos da região. Do total de 76 infetados, 31 têm idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos de idade e 14 entre os 10 e os 19 anos.

Questionada sobre um possível balanço, Ana Cristina Guerreiro aponta para um total de 100 casos positivos, sustentando que este é apenas um número avançado por si e que pode não corresponder aos valores reais.

A delegada da Saúde Regional do Algarve acrescentou que existem também 345 pessoas em vigilância ativa, ou seja, em isolamento domiciliário, para evitar mais contágios.

Até à data, a região do Algarve regista 17 óbitos e 330 casos recuperados. Além os casos positivos, a região algarvia tem um total de 3.291 casos negativos após os testes.

Até à meia noite de ontem, a região já tinha realizado um total de 1.222 testes. Para a delegada da Saúde, a estratégia mais eficaz de despiste é a identificação de casos já confirmados, contactando-se em seguidas as pessoas com quem os infetados tiveram contacto.

Relativamente à funcionária da Escola Secundária Pinheiro Rosa, em Faro, que testou positivo, a delegada da Saúde admite que outros funcionários já se encontram a ser testados, embora a própria delegada não tenha conhecimento se existem alunos ou professores a realizar testes.

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