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Festival Músicas no Minho constrói o futuro através da música (com áudio)

Três dias de música unem Valença e Tui num festival que se quer projetar como ponto de encontro e referência para profissionais do sector. O público pode ver o ouvir os primeiros “acordes” desse esforço de 9 a 11 de setembro.
  • © Orquestra Galego-Portuguesa de Liberación, MUMi 2021
2 Setembro 2021, 07h40

Já ouviu falar na Eurocidade Tui-Valença? Registe, pois a vontade de fazer coisas neste território vai muito além de iniciativas teóricas. Aqui, “meter a mão na massa” pode dar resultados tão diversos como o MUMi – Músicas no Minho, evento que terá lugar nos dias 9, 10 e 11 de setembro.

Aquele que pretende ser o primeiro mercado profissional de música e cultura organizado por dois territórios ibéricos, Tui e Valença, é promovido por uma associação que reúne empresas, profissionais e coletivos do sector musical galego e português.

Objetivo? Criar uma feira sectorial que venha a ser uma referência e ponto de encontro para artistas e bandas, empresas de management, editoras e promotoras, empresas de produção e serviços na indústria da música. O MUMi não descura a programação profissional, que vai incluir formação técnica, jurídica e também na área do marketing, a par de encontros rápidos entre profissionais do sector. No fundo, pretende ser um local que fomente o networking e a troca de ideias, paralelamente aos concertos abertos ao público em geral.

Serão três dias e 18 atuações de bandas e artistas dos dois lados da fronteira, todos selecionados numa open call. A vontade de apresentar um programa equilibrado, leia-se com uma representação equitativa para ambos os lados da fronteira, é notória: nove artistas/bandas portugueses e galegos fazem as honras da casa.

O concerto de abertura tem a assinatura da Orquestra Galego-Portuguesa de Liberación, que reúne 16 dos melhores músicos galegos e portugueses da área do jazz, da música contemporânea, da criação espontânea e da performance. Têm na improvisação o seu ponto de união e na vanguarda o seu habitat natural. Para ver e ouvir no dia 9 de setembro.

Na sexta-feira 10, destaque para emmy Curl, a artista nascida como Catarina Miranda em Vila Real de Trás-os-Montes, no dealbar da década de 90. E também para a guitarrista galega Silvia Penide, que atua no mesmo dia, 10 de setembro, na Praça de San Fernando, em Tui. Se do lado português ainda poderá ouvir Barry White Gone Wrong, Cassete Pirata, Conjunto!Evite, Jorge da Rocha, José Valente, Kaústika, The Guit Kune Do e TAKATUM apresenta Ah!Ah!Ah!, do lado espanhol, os donos do palco serão Oîma, Os d’Abaixo, a Familia Caamagno, Pálida e Magín Blanco e A Banda das Apertas, O Sonoro Maxín, Pulpiño Viascó e o Xacobe Martínez Antelo Quinteto.

A encerrar, pode contar com esse grupo já a roçar o mito no que respeita à música folk em Portugal, de seu nome Galandum Galundaina. Nos últimos 25 anos, tem sido responsável por um dos projetos mais pertinentes em torno da música tradicional e da investigação ligada aos instrumentos que lhe dão vida. Embaixadores do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, Paulo Preto, Paulo Meirinhos, Alexandre Meirinhos e João Pratas promovem reencontros sempre que se encontram para tocar. Será seguramente o caso no sábado, dia 11 de setembro, quando os ritmos se fizerem ouvir em Cortinas de São Francisco, Valença, às nove badaladas da noite.

Pode consultar aqui o programa completo e descobrir as atividades paralelas do festival, bem como seguir este evento na página oficial de Facebook.

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