A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vai estar presente na reunião dos sindicatos médicos com o Ministério da Saúde, esta quinta-feira, a partir das 18h45, naquela que pode ser a derradeira tentativa do Governo, para evitar a greve marcada pelos médicos para os próximos dias 2 e 3 de julho.
No último fim-de-semana o Conselho Nacional da FNAM esteve reunido para rever as negociações que aconteceram com o Ministério da Saúde durante os quatro anos de Governo, algo que levou à convocação de uma paralisação nacional.
Dos diversoso argumentos para a convocação desta paralisação, a FNAM destaca que o Ministério da Saúde “continua a recusar negociar” melhorias para a profissão, tanto no serviço público como no serviço privado. Já o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, já tinha vindo a público na passada segunda-feira anunciar que este sindicato vai marcar, por sua vez, uma greve para o dia 2 de julho.
Deste modo, os médicos podem vir a parar em dois dias seguidos. A FNAM revelou na terça-feira em comunicado, que “analisou o resultado das negociações com o Ministério da Saúde, quase quatro anos depois da tomada de posse do atual governo, em outubro de 2015”.
Contudo, e apesar de já terem realizado paralisações em maio e outubro de 2017 e maio de 2018, a FNAM assegura que “o atual Ministério da Saúde continua recusar negociar” as reivindicações que são colocadas pelos profissionais de saúde.
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