França é contra a fixação de metas uniformes para a redução do consumo de gás na Europa, disse o Ministério da Energia francês, citado pela “Reuters”.
O Ministério da Energia de França também considera que as metas futuras devem ter em conta as capacidades de exportação de cada país.
Na quarta-feira, a Comissão Europeia propôs que todos os países da UE reduzissem o uso de gás de agosto para março em 15%. A meta é inicialmente voluntária, mas eventualmente será obrigatória se a Comissão declarar emergência.
Mas, desde o início, a proposta recebeu críticas de vários países. Espanha, Portugal e Grécia estão entre os mais abertamente hostis, enquanto diplomatas dizem que Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Malta, Holanda e Polónia também têm reservas sobre dar à Comissão o poder de decretar esses cortes.
Em Portugal, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, admitiu que Portugal está “completamente contra” e classificou a proposta como “insustentável” porque obrigaria o país a ficar “sem eletricidade”.
Já o ministro do Ambiente defendeu à “Rádio Renascença” que a proposta da Comissão Europeia para uma meta de redução do consumo de gás na União Europeia (UE) de 15% até à primavera “não é aceitável”. “Portugal, devido à seca, produz menos energia hídrica, o que obriga a produzir mais energia por via do gás”, referiu, acrescentando que Portugal ia tentar “melhorar” a proposta de Bruxelas.
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