[weglot_switcher]

Franceses com projeto solar de 50 milhões na margem sul do Tejo (com áudio)

Primeira de cinco centrais da Voltalia no distrito de Setúbal é inaugurada esta quinta-feira.
1 Junho 2023, 00h01

Os franceses da Voltalia têm um projeto de produção de energia solar no valor de 50 milhões de euros na margem sul do Tejo.

O complexo Garrido conta com um total de cinco centrais solares: Alcochete, Antuzede, Pinhal Novo, Vale Serrão e Oliveira de Frades numa potência total de 50,6 megawatts (MW).

Por ano, serão produzdos 96,7 gigawatts hora (GWh), o suficiente para fornecer eletricidade a 73 mil pessoas, reduzindo as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera em mais de 25 mil toneladas por ano, num total de quase 95 mil módulos solares.

Este complexo vai produzir energia suficiente para produzir mais de 777 mil telemóveis, percorrer cerca de 168 milhões de kms num avião de longo curso ou mesmo realizar mais de 9 mil voos de ida e volta entre Paris-Rio de Janeiro, exemplifica a empresa.

Esta quinta-feira vai ser inaugurado a primeira destas centrais, o Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo, concelho de Palmela, um investimento de 11 milhões de euros, com uma potência de 12 MW.

“Este é um dos muitos projetos que a Voltalia está a desenvolver em Portugal. Queremos contribuir para a transição energética do país e este Parque é um bom exemplo do tipo de projetos que representam a nossa capacidade de execução. É com uma enorme satisfação que fazemos hoje esta inauguração, sendo que este Parque é um dos cinco que compõem o nosso novo cluster português, o Complexo Garrido que na sua plena capacidade de produção irá, por exemplo, produzir energia suficiente para fornecer eletricidade a cerca de 73 mil pessoas”, disse em comunicado João Amaral, diretor da Voltalia Portugal.

“Queremos ter uma presença cada vez mais forte no mercado nacional e contribuir para que a nossa indústria e a de outros países que queiram vir para Portugal tenham acesso a eletricidade a valores competitivos. Somos um país com muito sol, temos de aproveitar e tornar este atrativo atributo numa mais-valia no que diz respeito à energia, tal como já acontece com o turismo”, acresenta o gestor.

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.