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Funchal: PS acusa Pedro Calado de mentir em relação à descentralização de competências

A porta-voz do grupo municipal do PS , Andreia Caetano, diz que isso é algo que já vem sendo feito desde 2014, no mandato de Paulo Cafôfo, e que a edilidade afirma ser agora um novo procedimento.
17 Fevereiro 2022, 17h00

O Grupo Municipal do Partido Socialista-Funchal acusa o atual presidente da autarquia, Pedro Calado, de mentir aos funchalenses. Em causa está o anúncio da transferência de competências para as Juntas de Freguesia.

A porta-voz do grupo municipal do PS , Andreia Caetano, diz que isso é algo que já vem sendo feito desde 2014, no mandato de Paulo Cafôfo, e que a edilidade afirma ser agora um novo procedimento.

Andreia Caetano frisa que, pela primeira vez no mandato 2013-2017 e com reforço no seguinte, “as freguesias tiveram as suas receitas aumentadas para que pudessem fazer face, de forma mais próxima e célere, às naturais competências da autarquia”. Sublinha a socialista que, de forma justa, equitativa e transparente, foram celebrados contratos interadministrativos de delegação de competências que, em 2021, ascenderam ao montante de 1,7 milhões de euros.

“Pedro Calado já nos habituou às suas falsidades e imprecisões, pois, para não parecer que está a fazer o mesmo que o PS já fazia, inventa coisas e até vai buscar leis que não se aplicam à Madeira”, acusa Andreia Caetano, lamentando que valha tudo para “parecer que o que foi feito antes foi mal feito e que agora é que vão ‘avançar’”.

A responsável pelo grupo municipal do PS frisa que a gestão de Pedro Calado não trouxe nada de novo. “Pelo contrário, recuperou velhos hábitos de falta de transparência, falta de igualdade e ausência de diálogo, revelando-se uma desilusão para os funchalenses que confiaram o seu voto no PSD-CDS”, realça.

Andreia Caetano faz ainda questão de evidenciar que “o bom trabalho” realizado pelas vereações lideradas pelo PS nos últimos oito anos está à vista, “tendo como resultados as contas certas, pagamentos regularizados, o investimento na cultura, na educação, nos espaços públicos, na democracia, nas instituições, na proximidade e na mobilidade”.

“É a própria atual gestão camarária que reconhece o bom trabalho da anterior vereação, ao ponto de agora nem saber o que inventar e mentir todos os dias descaradamente”, refere, por fim.

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