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Fundação Santander Portugal assina acordo de mecenato com a Orquestra Sem Fronteiras

O acordo passa por uma contribuição financeira anual de 20 mil euros. A Orquestra Sem Fronteiras existe para apoiar e fixar o talento jovem no interior do país, combatendo o abandono do ensino da música e premiando o mérito académico.
  • Cristina Bernardo
30 Agosto 2022, 18h23

A presidente da Fundação Santander Portugal, Inês Oom de Sousa, assinou esta terça-feira um protocolo com o diretor-geral da Orquestra Sem Fronteiras (OSF), o maestro Martim Sousa Tavares, em que se comprometem a ser parceiros de referência.

Como mecenas da Orquestra Sem Fronteiras, a Fundação irá contribuir para os seus fins, nomeadamente na missão de manter na zona da Raia um programa musical regular e de qualidade no campo da música clássica, através de uma orquestra constituída por músicos de ambos os lados da fronteira, explica o banco.

O acordo passa por uma contribuição financeira anual de 20 mil euros, com que a Fundação Santander Portugal “irá
também apoiar a Orquestra Sem Fronteiras no sentido de ajudar a fixar o talento jovem na mesma zona, oferecendo experiências profissionais de alto nível artístico e incentivando a excelência académica, com a promoção de valores de integração e cooperação além fronteiras”.

Para além de servir como plataforma para os jovens, “a OSF pretende ainda continuar a dotar as populações raianas de acesso à música e à literacia musical, combatendo o isolamento cultural da região”.

A Orquestra Sem Fronteiras existe para apoiar e fixar o talento jovem no interior do país, combatendo o abandono do ensino da música e premiando o mérito académico. É um projeto que tem como matriz a criação de oportunidades de participação e fruição cultural, fortalecendo o ecossistema social, económico e cultural do nosso país e contribuindo para a diminuição das assimetrias geográficas.

Para Inês Oom de Sousa, “a Orquestra Sem Fronteiras é um projeto que apoiamos desde o início, para reduzir o abandono do estudo da música e também porque conseguiu marcar sempre pela ambição e originalidade”.

A responsável pela instituição diz que “na Fundação Santander Portugal apoiamos a educação em todas as áreas e para todas as gerações, oferecendo igualdade de oportunidades para todos”.

“É importante sublinhar que o reconhecimento nacional e internacional de que a OSF dispõe resulta inteiramente do trabalho e da persistência, dos valores e da vontade de fazer a diferença que o Martim sempre imprimiu ao seu trabalho”, acrescenta.

Já segundo Martim Sousa Tavares “para a Orquestra Sem Fronteiras, a celebração deste protocolo representa um incentivo para a continuação de um trabalho profundo e diário cujos impactos vão sendo cada vez mais conhecidos e evidentes. O Santander está com a OSF desde o primeiro momento e acompanhou todo o crescimento deste projeto, permitindo lhe cimentar-se e dar os primeiros passos. Por isso, faz todo o sentido manter esta ligação agora com a Fundação, juntando esforços para promover a coesão territorial e a integração transfronteiriça através da música e da cultura”.

A OSF foi a candidata vencedora do Prémio Carlos Magno para a Juventude de 2022, numa cerimónia a 23 de maio, em Aachen, na Alemanha. Foi a primeira vez que Portugal foi contemplado com este prémio do Parlamento Europeu, que reconhece o mérito das organizações que defendem os valores europeus da democracia e da união, sendo a OSF
selecionada como o melhor de todos os projetos vencedores dos 26 Estados-Membros, que por sua vez tinham sido escolhidos entre mais de 450 candidatos.

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