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Fundos de ações do BPI, NB e IMGA com rendibilidades acima dos 20%

Os fundos de investimento com ações nacionais geraram rendibilidades excecionais nos últimos 12 meses, considerando o período terminado a 20 de junho.
9 Julho 2022, 15h00

O FIM BPI Portugal atingiu 23,6% em termos de rendibilidade anualizada a junho último, de acordo com dados da APFIPP, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios. No topo do ranking estão ainda os fundos de ações nacionais NB Portugal Ações com uma rendibilidade de 22,32% e o fundo IMGA Ações Portugal Categorias A e R com rendibilidade da ordem dos 21%. Em contraste os fundos de ações europeus geraram perdas anualizadas entre 6% e 13%, enquanto os fundos de ações ibéricas tiveram comportamentos díspares com o BPI Ibéria a ganhar 10,11%, enquanto o IMGA Iberia Equities ESG categoria A perdia 3,95%.

A estrela os dois últimos anos nos mercados bolsistas, o mercado de ações norte-americano registou perdas assinaláveis com alguns fundos de ações da América do Norte como o Santander Ações América Classe A, B e C com perdas superiores a 50%, destacando-se nesta classe, e pela positiva, o Caixa Ações EUA que subiu 0,4% e o IMGA Ações América Categoria A a ganhar 1,31% em termos anualizados. Nos fundos setoriais confirmou-se a expetativa de que a atividade ligada à energia daria bons resultados e o melhor fundo é o Montepio Euro Energy com 8,78% de rendibilidade anualizada, enquanto os setores da saúde, utilities e serviços financeiros geraram perdas. Para quem apostou no mercado global os resultados dos últimos 12 meses não foram bons com perdas avassaladoras nos fundos de ações internacionais que fizeram aplicações na Ásia-Pacífico e nos mercados emergentes As perdas situaram-se entre 18% e 22%.

Um mercado a ter em consideração para o segundo semestre do ano respeita à classe das obrigações, com destaque para os soberanos. Os últimos 12 meses com a expansão económica, sem o efeito da guerra e com a pandemia controlada os fundos de obrigações foram absolutamente desinteressantes, mas os analistas acreditam na inversão da tendência. Nos últimos 12 meses terminados a 20 de junho os fundos de obrigações euro registaram globalmente perdas entre os 8% e os 13%, tendo apenas minimizado as perdas os fundos Caixagest Disponível e o NB Capital. A nível de fundos de “Obrigações Internacional” as rendibilidades foram negativas entre 5% e 10%. Uma outra categoria que merece atenção neste semestre é a dos fundos do mercado monetário euro com rendibilidades ligeiramente negativas mas que a subida dos juros dará novo ímpeto. E o mesmo deverá acontecer aos fundos de curto prazo euro.

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