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G20 quer triplicar capacidade de energia renovável mas falha em definir maiores metas climáticas

A discórdia mantêm-se entre os países do G20. Enquanto o Ocidente quer reduzir ao máximo as emissões poluentes e a dependência dos combustíveis fósseis, a China, Arábia Saudita e Rússia recusa estabelecer metas.
9 Setembro 2023, 15h45

Os líderes do G20 concordaram em triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, aceitando a necessidade de reduzir a dependência do carvão. No entanto, os mesmos líderes recusaram em definir metas climáticas mais ambiciosas, avança a “Reuters”.

As maiores economias mundiais também continuam a discordar em vários pontos no que toca ao clima. O G20 discorda na redução do uso de combustíveis fósseis, cortar as emissões de efeito de estufa e aumentar as metas das renováveis.

A discórdia é mais percetível no lado dos países produtores de petróleo e gás, nomeadamente Rússia, China, Arábia Saudita e Índia. Já os países do Ocidente mantêm a concordância entre si: triplicar a capacidade de energia renovável até 2030 e cortar emissões poluentes em 60% até 2035.

Para já, os interesses assinados pelos líderes fala apenas nas energias renováveis, “em linha com circunstâncias nacionais até 2030”, não falando nas emissões de gases de efeito de estufa.

De relembrar que a Cimeira do G20 acontece este fim de semana em Nova Deli, na Índia, um dos países mais poluidores do mundo. Em conjunto, os países membros do G20 são responsáveis por mais de 80% das emissões globais.

Apesar da declaração da reunião não abordar a redução de combustíveis fósseis, especialmente devido aos interesses dos sauditas, os líderes reconhecem a importância de acelerar medidas que permitam ajudar a transição para sistemas mais ‘limpos’.

Assim, o grande bloco continua sem chegar a um consenso em termos ambientais e energéticos. Enquanto o G7 mantém a pressão para chegar a emissões zero em 2050, o G20 continua sem objetivos bem definidos.

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