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Galp aumenta dividendo em 10% para 0,55 euros por ação

O anúncio foi feito numa apresentação relativa ao Capital Markets Day da petrolífera, que vai decorrer hoje em Londres. A empresa sublinhou que há potencial para aumentar ainda mais os dividendos, num quadro de disciplina financeira.
  • Cristina Bernardo
20 Fevereiro 2018, 07h05

A Galp Energia anunciou que vai propor à Assembleia Geral um aumento de 10% no dividendo a pagar aos acionistas em relação ao exercício de 2017. Na apresentação relativa ao Capital Markets Day que vai decorrer hoje em Londres, a petrolífera explica que o dividendo a propor vai ser de 0,55 euros por ação.

No plano anunciado no ano passado, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva tinha prometido um dividendo flat de 0,50 euros por ação por ano até 2021, mas adiantou na altura que esse valor era um floor, ou seja, um mínimo.

Na apresentação divulgada esta terça-feira no site da CMVM,  Galp explicou que vai “manter disciplina na alocação do capital”, mas também avançou que existe “potencial para aumentar mais os dividendos”.

Em termos de investimento, a Galp propõe Capex de 1.000 a 1.100 milhões de euros este ano. Em média a empresa deverá investir 1.000 milhões de euros por ano entre 2018 e 2020, o mesmo valor que foi atingido no ano passado.

No que se refere aos resultados, a petrolífera estima que o EBITDA – resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização – se situe entre 1.800 e 1.900 milhões de euros este ano, em linha com os 1.869 milhões de euros de 2017.

A empresa vincou que o fluxo de caixa criado pelas crescimento da operações de forma orgânica deverá registar um taxa de crescimento anual composta de 10% entre 2017 e 2020, dando “uma flexibilidade financeira que irá permitir à empresa apoiar a expansão do portefólio e a remuneração acionista”.

A Galp acrescentou que está a analisar novas oportunidades, alavancado a presença no pré-sal do Brasil. Salientou que essa análise inclui tanto oportunidades com recursos descobertos (DRO) como áreas de exploração.

Num horizonte temporal mais longo, a empresa está a preparar investimentos em projetos com menores emissões de carbono, para criar um portefólio de energia renovável. Após 2020, 5% a 15% do investimento deverá ser aplicado nesse tipo de projetos e em outros modelos de negócios, concluiu.

[Notícia atualizada às 07h51]

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