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Gás natural encarece 40% na Europa, a maior subida desde o início da guerra

Os valores de referência dispararam para 40%, a maior subida desde março de 2022. Os operadores estão preocupados que a greve se prolongue e desta forma, os analistas do Citigroup destacam que isto poderá duplicar os preços dos contratos europeus e asiáticos de gás natural liquefeito até janeiro de 2024.
10 Agosto 2023, 10h55

O preço do gás natural de referência na Europa subiu acima dos 40 euros pela primeira vez desde junho devido a possibilidade de greve dos trabalhadores das jazidas de gás natural na Austrália, o que dispara as dúvidas do mercado perante possíveis interrupções no abastecimento.

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Os valores de referência dispararam para 40%, a maior subida desde março de 2022. Os operadores estão preocupados que a greve se prolongue e desta forma, os analistas do Citigroup destacam que isto poderá duplicar os preços dos contratos europeus e asiáticos de gás natural liquefeito até janeiro de 2024.

Conta o “Cínco Dias” que os trabalhadores da Chevron e Woodside Energy na Austrália votaram a favor da greve, uma situação que poderá interromper as exportações de gás natural liquefeito. Isto poderia gerar uma correção dos preços no mercado global de combustível. “O momento exato do protesto ainda não é claro. Os trabalhadores poderão paralisar sete dias a partir da próxima semana, dependendo de como decorrer uma reunião prevista para os próximos dias”, conta o jornal.

Os analistas esperam que os compradores asiáticos “aumentem as importações de gás natural” para substituir os volumes que normalmente viriam da Austrália (a acautelar as eventuais interrupções), o que afetaria de forma direta a Europa. “O gás natural liquefeito converteu-se no abastecimento essencial na mescla de gás adquirido pelos países europeus pelo que qualquer sinal de que este fluxo está em risco pode levar a um apoio no valor”.

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