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General Motors vai encerrar sete fábricas em 2019

Entre as fábricas visadas, encontra-a a fábrica em Oshawa, no Canadá, onde se situa a sede da General Motors, onde já trabalharam cerca de 40 mil pessoas. A decisão está inserida numa estratégia de corte dos custos para fazer face ao abrandamento da economia norte-americana e aos impactos da guerra comercial.
26 Novembro 2018, 16h45

A General Motors (GM) vai encerrar a produção de sete fábricas em 2019. Segundo os jornais “Financial Times” e o “The New York Times”, a decisão está inserida numa estratégia de corte dos custos para fazer face ao abrandamento da economia norte-americana e aos impactos da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Com esta decisão, a GM pretende cortar os custos em cerca de 6 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros).

A decisão abrange o encerramento nos Estados Unidos e no Canadá de três fábricas de montagem e duas fábricas de produção de motores , e ainda outras situadas duas fora daqueles países. “A GM pretende reduzir os custos em 4,5 mil milhões de dólares (3,96 mil milhões de euros)  e diminuir o custo de capital em 1,5 mil milhões de dólares (1,32 mil milhões de euros).

A decisão foi tomada numa altura em que a GM tem registado um incremento dos custos operacionais, devido aos efeitos da guerra comercial com a China, que aumentou o preço das matérias-primas em mil milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros). As vendas dos veículos da GM, que incluem as marcas Chevrolet, Cadillac, Dogde e Buick, entre outras, têm caído, num momento em que os comportamentos-padrão dos consumidores finais tem sofrido alterações.

O encerramento das fábricas será feito em simultâneo com o reforço da aposta da construtora norte-americana nos projetos na construção de carros elétricos e veículos autónomos.

Com esta decisão, a CEO da GM, Mary Barra, pretende proteger a fabricante de automóveis norte-americana de desaceleramento da economia norte-americana. “Estamos a tomar estas medidas enquanto a empresa e a economia estão fortes e para conseguirmos fazer face a ambientes desafiantes”, disse (tradução livre).

 

 

 

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