O período de inflação elevada que a Europa atravessa – e o mundo Ocidental, no geral – já é reconhecido como mais persistente do que o esperado e não, apenas, uma consequência temporária do estímulo fiscal extraordinário e das perturbações nas cadeias de abastecimento induzidas pela pandemia de Covid-19.
Para o sector bancário, que sai de um período conturbado pautado pela gestão da herança resultante das crises financeira e económica do final da primeira década do século, primeiro, da crise das dívidas soberanas, depois, e, agora, do rescaldo da crise pandémica, o novo quadro que se apresenta constitui um desafio, que implica um novo conjunto de ferramentas para que possa ser respondido.
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