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“Gestores hospitalares incumpridores serão afastados”, garante ministro

Governo quer que em 2017 nenhum paciente fique sem o exame médico de que necessite e prevê que os gestores hospitalares “incumpridores” sejam dispensados.
14 Novembro 2016, 18h14

Segundo o ministro, os gestores hospitalares são os primeiros a defenderem uma avaliação “independente e idónea” ao seu desempenho, a qual deverá arrancar no próximo ano.

Questionado sobre o que acontecerá se o trabalho do gestor hospitalar não for considerado correto, o ministro disse que este será afastado.

Noutro plano, o Ministério da Saúde vai avançar com uma proposta que prevê que os hospitais sejam responsabilizados pela realização dos exames médicos dos seus utentes, ficando estes obrigados a garantir que os mesmos se realizam, dentro ou fora do SNS, e a cobrir os seus custos, no caso de estes não serem feitos em tempo útil.

A medida, apresentada esta segunda-feira pelo Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, durante a comissão parlamentar que debate o Orçamento de Estado de 2017 para a Saúde, tem em vista assegurar que nenhum cidadão fica sem exame médico de que precisa em tempo útil, durante o próximo ano.

“Não poderá haver em Portugal uma pessoa que, tendo a indicação para fazer um exame, que pode ser determinante para o seu futuro, deixe de fazê-lo, dentro ou fora do SNS, ficando a cargo do hospital que gerou a lista de espera”, disse o ministro.

Até ao final do ano, será publicada uma portaria que regulará os Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG) e Adalberto Campos Fernandes admite que os gestores hospitalares que não cumpram os contratos e não façam o seu trabalho de “uma forma correta” serão afastados.

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