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Governo assina protocolos com associações comerciais para garantir compras de Natal “em segurança”

O primeiro-ministro, António Costa, explicou que os protocolos associados vão permitir aos consumidores terem mais tempo para fazer compras e trocar os presentes de Natal, evitando ajuntamentos desnecessárias e o aumento de contágios pela Covid-19.
  • Rodrigo Antunes/LUSA
4 Novembro 2020, 13h22

O Governo celebrou esta quarta-feira com associações comerciais para que os portugueses possam fazer “em segurança” as compras de Natal. O primeiro-ministro, António Costa, explicou que os protocolos associados vão permitir aos consumidores terem mais tempo para fazer compras e trocar os presentes de Natal, evitando ajuntamentos desnecessárias e o aumento de contágios pela Covid-19.

“É muito importante para que tudo corra bem neste período de Natal que evitemos as aglomerações. Essa é a grande mensagem desta campanha: ter mais tempo para comprar e para trocar, para evitar as aglomerações”, afirmou António Costa, em conferência de imprensa, na assinatura de protocolos com associações comerciais, na propósito da Campanha Natal 2020 – Compre cuidando de todos.

Segundo o primeiro-ministro, a única forma de controlar a pandemia é “controlar e evitar os ajuntamentos, garantir o distanciamento e cumprir as regras de segurança e de proteção individual”, e, por isso, devem aplicar-se esses princípios na hora de comprar os presentes de Natal. “Queremos ter Natal parecido com o que as nossas tradições nos ensinando a ter e faz parte das nossas tradições que o Natal seja o momento em que damos”, afirmou.

Com esta campanha, António Costa sublinhou que as associações comerciais comprometem-se em dar “mais tempo” aos consumidores para poderem comprar e trocar os presentes de Natal.

António Costa salientou, no entanto, que nos 121 concelhos com risco elevado de transmissão da Covid-19, por terem “mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias” ou estarem demasiado próximos de outro concelho nessa situação, os estabelecimentos de comércio terão de continuar a encerrar até às 22h00. “Sempre a pandemia o permitir, as regras vão ser aliviadas e, sempre que a pandemia o exigir, terão de ser agravadas”, frisou.

“Se alguém nos perguntasse a todos, qual era o presente que desejávamos ter no sapatinho era, seguramente, uma vacina para a Covid. Infelizmente, creio que é um desejo muito difícil, para não dizer impossível de realizarmos no Natal deste ano. Mas há uma coisa que sabemos: o controlar da pandemia depende exclusivamente de nós”, disse.

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