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Governo diz que taxa de IRS no segundo escalão é “muito pesada” e quer cortar

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz que cortar taxa de IRS nesse escalão é urgente, e deverá ser possível com a redução do défice público.
23 Dezembro 2016, 12h12

Baixar o IRS dos contribuintes do segundo escalão de rendimentos é uma prioridade do Governo, segundo o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade. Em entrevista à Antena 1, o governante disse que alívio será possível com o cumprimento da meta do défice.

“[Uma taxa de] 28,5%, logo a partir dos sete mil euros de rendimento tributável é uma taxa muito pesada em termos comparativos e cremos que essa é uma das principais urgências”, afirmou o secretário de Estado na entrevista à rádio pública.

Em relação à questão da dívida pública, Rocha Andrade acredita que ao cumprir a meta do défice pela primeira vez, haverá um alívio dos juros da dívida. Portugal vai cortar o défice público para menos de 2,5% do Produto Interno Bruto este ano, afirmou o primeiro-ministro António Costa na quarta-feira, face aos 4,4% de 2015, valor que incluiu a injeção de capital no Banif.

Sobre a proposta do social-democrata Rui Rio para a criação de um imposto para pagar a dívida, Rocha Andrade considera a ideia “sem pés nem cabeça”.

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