O Secretário de Estado Fernando da Rocha Andrade disse à TSF que o “Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) pode elevar a receita fiscal para cima, para além do défice de 2,4%”. Mas que não precisa desta medida para cumprir as metas.
Fernando da Rocha Andrade garante assim que o défice vai ser atingido “sem recurso a receita fiscal adicional”.
Na segunda-feira, o Governo enviou para Bruxelas o relatório de ação efetiva em que dá conta dos fatores que vão contribuir para um défice “seguramente abaixo de 2,5%”, nas palavras do Governo.
São os casos das cativações e dos PERES, o programa para regularizar dívidas com o Estado.
Em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, Lisboa, Maria Luís Albuquerque, vice-presidente do partido, referiu-se aos resultados do Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) – que permitiram uma receita este ano superior a 500 milhões de euros, o que equivale, a três décimas do Produto Interno Bruto – o Plano B que o Governo sempre negou.
A ex-ministra das Finanças disse o défice abaixo dos 2,5% é resultado em primeiro lugar de uma “redução brutal do investimento público, nunca vista desde a década de 50 do século passado” e de “medidas extraordinárias e irrepetíveis, portanto um plano B e um plano C”.
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