A Greenvolt disparou mais de 24% na sua estreia na bolsa de Lisboa. A cotada está a ganhar 24,47% para 5,29 euros e já foram negociadas mais de 50 mil ações.
A cotada arrancou a oferta pública inicial com um preço de 4,25 euros por ação, com 30,5 milhões de ações a serem emitidas.
Ainda antes da estreia, o presidente executivo da Greenvolt já admitia que quer ver a cotada a negociar com as maiores empresas da bolsa de Lisboa no principal índice.
“Temos a pretensão de, logo que possível – e logo que possível tem que ser setembro só porque não pode ser antes – de aderir ao PSI-20. É ponto de honra. Queremos fazê-lo. A adesão ao mercado de capitais abre-nos vias muito fortes. Neste momento não é um momento de euforia. Em setembro é um mês perfeitamente normal de trabalho”, disse João Manso Neto na quarta-feira num evento na bolsa de Lisboa.
“É um projeto interessante porque creio que não se fazia uma operação em bolsa com esta dimensão desde 2014. É um projeto de energias renováveis, que resulta de uma análise de para onde vai o mercado, onde podemos ser diferentes e o que faz sentido. Somos líderes de mercado em biomassa”, destacou no evento.
Na semana passada, a Greenvolt superou os 150 milhões de euros de ordens previstos no IPO, três dias antes do fim da oferta. E a papeleira Altri informou que iria distribuir aos acionistas uma ação da Greenvolt por cada múltiplo de 55 ações da Altri e 10 cêntimos por ação da empresa, no âmbito da admissão em bolsa da sua subsidiária para as energias renováveis.
Em 2020, a Greenvolt teve lucros de 18 milhões de euros, o volume de negócios foi de cerca de 90 milhões de euros e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fixou-se nos 33 milhões de euros.
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