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Grupo CVM investe 140 milhões de euros até 2024 na Área Metropolitana do Porto

Ao todo vão ser construídos 15 edifícios, num total de 825 frações, sendo que 425 já estão em construção com as restantes 400 a terem início até final do primeiro trimestre de 2023.
24 Junho 2022, 14h30

O grupo CVM Construções Vila Maior – vai investir 140 milhões de euros até 2024 na Área Metropolitana do Porto, onde já lidera no concelho de Vila Nova de Gaia, pretendendo reforçar a sua posição em Espinho e entrar no município de Matosinhos.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, 24 de junho, a empresa vai construir 15 edifícios,num total de 825 frações, sendo que 425 já estão em construção com as restantes 400 a terem início até final do primeiro trimestre de 2023.

Deste investimento, a promoção imobiliária será feita através da empresa do grupo Dunaplana que vai assumir 60 milhões de euros, enquanto os restantes 80 milhões ficam a cargo de empresas participadas do Grupo CVM.

Além disso, o Grupo CVM vai investir 15 milhões de euros no arrendamento industrial até ao final de 2023 em Santa Maria da Feira (Parque Empresarial A32), numa área com 25 mil m2, tendo como objetivo “continuar a comprar e a apostar no segmento com a compra de novos ativos”, lê-se no comunicado.

Severino Ponte, CEO do Grupo CVM, explica que “com estes investimentos, estamos a reposicionar-nos, a expandir, mas também a diversificar investimento. O mercado, com a escassa mão de obra, vai mudar de direção em 5 anos, obrigando a menos construção e por isso apostaremos mais no segmento prime, no design, em estruturas ajustáveis, gerando mais postos de trabalho onde possamos garantir a atividade a longo prazo”.

Desta forma, a empresa entende que o estado atual do sector vai mudar em cinco anos e vai novamente dirigir as empresas do sector para a reabilitação e remodelação, uma vez que nos últimos cinco e nos próximos cinco anos a construção nova se manterá ativa.

“A oferta e a procura de construção nova vai estabilizar em 5 anos e por isso estamos já preparados para as alterações que se seguirão no mercado e a área da reabilitação e remodelação deverá pesar já 20% na faturação em 2025” refere o CEO.

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