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Grupo Santander com lucros de 1.608 milhões de euros no primeiro trimestre, cinco vezes mais que em 2020

O volume de negócios do dono do português Santander Totta cresceu na maioria dos mercados em que o banco opera, enquanto os empréstimos e os depósitos dos clientes (depósitos e créditos) tiveram um aumento anual de 2% e 10%, respetivamente.
28 Abril 2021, 08h39

O grupo Santander teve lucros de 1.608 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021, quase cinco vezes mais que um ano antes, quanto teve de constituir provisões de 1,6 mil milhões de euros devido à pandemia.

Numa nota enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) de Madrid, o grupo bancário espanhol explica que no primeiro trimestre de 2021 o banco registou um encargo de 530 milhões de euros, correspondente aos custos de reestruturação previstos para o ano inteiro, principalmente nas filiais do Reino Unido e Portugal.

Se não fosse essa despesa, o lucro teria alcançado 2.138 milhões de euros, impulsionado pelos bons resultados obtidos nos Estados Unidos da América e no Reino Unido.

O volume de negócios do dono do português Santander Totta cresceu na maioria dos mercados em que o banco opera, enquanto os empréstimos e os depósitos dos clientes (depósitos e créditos) tiveram um aumento anual de 2% e 10%, respetivamente.

As receitas durante o primeiro trimestre alcançaram os 11,390 milhões, 8% superior ao mesmo período do ano passado em euros constantes (excluindo o impacto das taxas de câmbio), “graças ao aumento dos negócios com custos de financiamento mais baixos e bons resultados em todas as regiões”.

O rácio de capital CET1 aumentou 72 pontos numa base anual, para 12,30%, acima do intervalo alvo de 11-12%.

Por outro lado, o banco reservou 15 pontos básicos de capital para remuneração dos acionistas, equivalente a 40% do lucro ordinário para o trimestre.

O grupo bancário espanhol Santander tinha anunciado em finais de fevereiro passado que fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 8.771 milhões de euros, que contrasta com o lucro de 6.515 milhões de euros em 2019, devido à covid-19 e à situação em várias filiais.

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