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Cabo Verde: “Guerra na Ucrânia aumentou a pressão sobre as contas públicas”, diz primeiro-ministro

A guerra na Ucrânia está a dificultar a recuperação de Cabo Verde e a pressionar as finanças públicas, com o Governo a ter de aplicar 800 milhões de euros em medidas de apoio. O futuro passa pelo investimento na energia e pela formação. EPortugal tem um papel a desempenhar.
9 Setembro 2022, 13h00

Cabo Verde foi dos países mais afetados com a pandemia de Covid-19, que impactou severamente o sector do turismo, que representa mais de 20% da economia do país. Em 2020, o produto interno bruto (PIB) do arquipélago contraiu-se 14,8%, mas já recuperou no ano passado, com um crescimento de 7% – tendo o turismo como inevitável motor –, um rumo que se mantém este ano, ainda que o país esteja a sofrer os efeitos da guerra provocada pela invasão russa da Ucrânia, devido à exposição externa na energia e na alimentação.

Em entrevista ao Jornal Económico (JE), o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia, explica como o país tem sido afetado pelas crises sucessivas e o que está a ser feito para lhes dar resposta, internamente, e externamente, com parcerias com instituições e outros Estados, nomeadamente na gestão da dívida. Aponta que o investimento na transição energética terá de acelerar e que é necessário apostar na formação para combater o desemprego – o número de subsídios atribuídos atingiu máximos, este ano –, especialmente entre os jovens. Questionado, fala também do papel da mobilidade entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no atual quadro e na participação de Portugal.

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