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Guterres junta-se ao Papa Francisco, Merkel e Tony Blair ao receber prémio Carlos Magno

O antigo primeiro-ministro português vai ser honrado por ser um “advogado incansável para o modelo da sociedade europeia”.
  • António Guterres
30 Janeiro 2019, 16h44

O secretário-geral das Nações Unidas vai receber o prestigioso prémio Carlos Magno como reconhecimento pelos serviços que tem feito aos valores europeus.

O painel de diretores reponsáveis pela atribuição do prémio, anunciaram na terça-feira, que Guterres é o vencedor do prémio este ano devido à sua “dedicação para a revitalização e consolidação da cooperação multilateral baseado nos valores e objetivos da União Europeia e das Nações Unidas”.

Os responsáveis declararam que quando os direitos universais e os princípios democráticos estavam sob pressão, Guterres foi um “advogado incansável para o modelo da sociedade europeia, para o pluralismo, tolerância e diálogo, para sociedades abertas e solidárias e para a comunidade das nações que vão conhecer os desafios do século XXI”.

Na rede social Twitter, António Guterres disse “estou agradecido e honrado em receber o prémio Carlos Magno, enquanto acredito no que representa: unidade na procura de um progresso comum na Europa e além. Desafios globais precisam de soluções globais”.

O antigo primeiro-ministro de Portugal está ao leme das Nações Unidas desde janeiro de 2017, após o serviço que realizou como Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, de 2005 a 2015.

 

O prémio internacional Carlos Magno de Aachen é atribuído desde 1950 a quem presta serviços especiais para a unificação da Europa. O último vencedor foi o atual presidente francês Emmanuel Macron. Angela Merkel, Papa Francisco, Donald Tusk, Jean-Claude Juncker, Winston Churchill e Tony Blair foram alguns dos vencedores deste prémio. A cerimónia de entrega do prémio vai realizar-se no dia 30 de maio em Aachen.

 

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