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Há 22 bolsas de investigação temporária para a Universidade Carnegie Mellon

As bolsas destinam-se a alunos de mestrado ou mestres e docentes e investigadores com residência permanente em Portugal. Candidaturas terminam a 2 de junho.
28 Abril 2023, 12h11

O Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal) tem abertas até 2 de junho candidaturas a duas iniciativas de mobilidade: Visiting students e Visiting Faculty & Researchers, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

As bolsas cobrem um período de visita e investigação na universidade norte-americana de Carnegie Mellon University (CMU) em Pittsburgh.

O concurso Visiting Students Program disponibiliza 12 bolsas a alunos de mestrado ou mestres que tenham obtido o diploma nos últimos cinco anos em Portugal.

A estada na CMU terá uma duração entre um e três meses, durante os quais o investigador é supervisionado por um professor da instituição. Os candidatos devem ser cidadãos portugueses ou estrangeiros com residência permanente em Portugal.

O Programa CMU Portugal disponibiliza também 10 bolsas para docentes e investigadores de universidades portuguesas que queiram usufruir entre duas semanas a dois meses na CMU e desenvolver o seu trabalho de investigação, educação ou inovação em TIC junto de pares na CMU.

Os candidatos devem ser cidadãos portugueses ou estrangeiros com residência permanente em Portugal, titulares do grau de doutor à data da candidatura e afiliados a uma instituição de ensino superior ou laboratório de investigação português.

Nuno Nunes, co-director do Programa CMU Portugal, considera que “esta é uma ótima oportunidade para estudantes, professores e investigadores portugueses desenvolverem as suas investigações numa das mais prestigiadas universidades americanas e trabalharem diretamente com pares das suas áreas”. Estas visitas, diz Nuno Nunes, “são uma excelente forma de abrir a porta para futuras colaborações.”

Inês Lynce, também co-directora do Programa CMU Portugal, refere, por seu turno, que estas iniciativas de mobilidade têm um impacto real no sistema científico e tecnológico português. “Os participantes introduzem mudanças nos métodos de ensino, para um maior foco na aprendizagem e envolvimento dos alunos; novas dinâmicas para melhorar a organização dentro de seus próprios departamentos; maior interação com outros grupos de investigação em Portugal possibilitada pelas relações estabelecidas com outros participantes no programa e arranque de novos projetos colaborativos com os seus pares na CMU”, explica.

Desde 2007, participaram nestes períodos de imersão na CMU 81 os investigadores e 48 alunos de  instituições portuguesas.

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