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“Há falta de produto no mercado”. Como o setor dos escritórios ‘afundou’ 48% face a 2018

Dados da consultora imobiliária JLL dizem respeito ao mês de abril, no qual a área de escritórios registou ainda uma queda de 60%, face ao mês de março. No entanto, foram colocados mais de 10 mil metros quadrados em Lisboa no período em análise.
15 Maio 2019, 17h27

A ocupação de escritórios na região de Lisboa registou uma queda de 48% no passado mês de abril, quando comparado com o período homólogo d0 ano anterior. Os números são divulgados pelo mais recente estudo da consultora imobiliária JLL, o ‘Office Flashpoint’, apresentado esta quarta-feira.

Os dados da consultora indicam ainda uma queda de 60% na área de escritórios em comparação com o mês de março de 2019 e um decrescimento de 14% no take-up face aos primeiros quatro meses do último ano. Contudo, nem tudo acabou por ser mau, já que no passado mês de abril foram colocados mais de 10 mil metros quadrados na cidade de Lisboa, num total de doze operações, com uma área média de 907 metros quadrados.

Mariana Rosa, diretora de Office/Logistics Agency and Transaction Manager da JLL, explica que “o arranque do ano tem-se verificado mais lento do que o ano anterior, maioritariamente devido há falta de produto disponível no mercado”, e como tal “é expetável que a atividade cresça conforme apareçam novos espaços durante o ano, ao longo do qual está planeada a conclusão de 78 mil metros quadrados de escritórios”.

No total acumulado entre janeiro e abril, a atividade na área de escritórios subiu para os 52.666 metros quadrados com 55 operações realizadas e uma área média de 958 metros quadrados, dos quais 36% foram da responsabilidade da consultora imobiliária.

A consultora indica também que no acumulado do ano, a zona 5 (Parque das Nações) foi a mais dinâmica com 38% da ocupação. Em termos de procura, as empresas de ‘serviços financeiros’ foram as mais ativas, com 39% do take-up.

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