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Hackers estão a passar vírus através de cópias dos jogos mais populares

Mais de 930 mil utilizadores foram atingidos por este tipo de ataques no período de Junho de 2018 a Junho de 2019.
18 Agosto 2019, 19h00

De acordo com uma investigação realizada pela Kaspersky, os hackers estão a ganhar cada vez mais vantagem devido à crescente procura por videojogos, o que lhes permite distribuir malware através de cópias falsas dos jogos mais populares. Mais de 930 mil utilizadores foram atingidos por este tipo de ataques no período de Junho de 2018 a Junho de 2019.

Assim como outras formas de entretenimento digital, os videojogos estão vulneráveis a vários tipos de abusos, como violação de direitos de autor ou torrent-trackers ilegais, mas, agora, enfrentam outro tipo de ameaça que tem vindo a crescer: o uso fraudulento da sua marca para camuflar a distribuição de malware.

Muitos dos videojogos mais utilizados pelo público estão disponíveis em plataformas digitais de distribuição e estas nem sempre conseguem detectar se os ficheiros de software que são carregados na plataforma são legítimos ou se contêm malware disfarçado.

Os investigadores da Kaspersky analisaram os ficheiros infectados que foram detectados entre 2018 e o primeiro semestre de 2019 e concluíram que a lista de videojogos mais perigosos é liderada pelo jogo “Minecraft”.

O malware disfarçado neste jogo foi responsável por cerca de 30% dos ataques ocorridos, tendo atingido mais de 310 mil utilizadores. Em segundo lugar na lista surge o jogo “GTA 5”, cujo malware atingiu mais de 112 mil utilizadores. Já o terceiro lugar é ocupado pelo “Sims 4” (105 mil utilizadores).

De acordo com os investigadores, os hackers também tentaram persuadir os utilizadores a descarregar ficheiros maliciosos, fazendo passar estes ficheiros por jogos que ainda não tinham saído para o mercado.

“Recomendamos que as pessoas se mantenham alerta, que evitem plataformas digitais que não pareçam de confiança e ofertas suspeitas, mas também que instalem um software de segurança e que façam uma análise regular a todos os dispositivos que utilizam para jogar”, afirma Maria Fedorova, investigadora de segurança da Kaspersky.

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