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Heineken investe 84 milhões em nova fábrica de cervejas em Moçambique

Dona da Sociedade Central de Cervejas lançou hoje a primeira pedra de uma fábrica em Moçambique com capacidade de produção de 800 mil hectolitros de cerveja por ano.
  • FILE PHOTO: Packs of Heineken beer are displayed for sale at a Carrefour hypermarket in Nice, France, April 6, 2016. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo
4 Dezembro 2017, 13h59

A Heineken, dona da Sociedade Central de Cervejas lançou hoje a primeira pedra para a construção de uma nova unidade de produção de cerveja em Moçambique, localizada entre os distritos de Marracuene e Manhiça, na província de Maputo.

Trata-se de um investimento avaliado em cerca de 84 milhões de euros (100 milhões de dólares ao câmbio atual) que “vai incorporar as mais recentes tecnologias do setor da produção de cerveja (…)”, segundo um comunicado da cervejeira.

A nova fábrica em Moçambique terá uma capacidade de produção de 800 mil hectolitros de cerveja por ano, para o mercado interno, estando previsto que a primeira garrafa de cerveja desta unidade saia da linha de produção no primeiro semestre de 2019.

“Com este investimento significativo, ambiciona-se que a Heineken Moçambique venha a criar 200 empregos diretos e suporte a empregos indiretos adicionais através de toda a sua cadeia de valor”, garante o mesmo comunicado.

A Heineken Moçambique iniciou as suas atividades  em 2016, através de um escritório de vendas e distribuição, onde importa cervejas internacionais, como a Heineken, Amstel, Amstel Lite e Sagres.

“Alinhado com a ambição da Heineken de abastecer as suas fábricas com 60% de matérias-primas agrícolas provenientes do continente africano até 2020, a Heineken Moçambique explorará a possibilidade de montar uma cadeia de valor com base nas matérias-primas locais para produzir as suas cervejas. Um dos objectivos deste projecto será melhorar os rendimentos das culturas, bem como a capacitação e os padrões de vida dos agricultores moçambicanos, contribuindo para o desenvolvimento económico do país”, revela o comunicado da cervejeira, afirmou:

“Estamos entusiasmados por entrar em Moçambique, que tem perspectivas económicas promissoras a longo prazo. O nosso projecto tem progredido da melhor forma graças ao apoio do Governo moçambicano e seu compromisso em trazer investimentos para o país”, confessa Boudewijn Haarsma, director-geral da Heineken Internacional para a África, Médio Oriente e Europa Oriental.

O mesmo responsável sublinha que “investir num novo mercado, como Moçambique, contribui para a ambição da Heineken de expandir a nossa presença global e ser a número 1 ou um forte concorrente em todos os mercados nos quais operamos”.

“Com a nossa vasta experiência e negócios existentes em África, também pretendemos ser parceiros para o crescimento económico de Moçambique, como já somos no resto do continente. Estou convencido de que a nossa presença contribuirá para o desenvolvimento económico e social que já está em andamento em Moçambique”, defende Boudewijn Haarsma.

A nível local, Nuno Simes, director-geral da Heineken Moçambique entende que “o mote da nossa nova fábrica em Moçambique será a paixão pela qualidade, daí que o nosso foco será o de proporcionar as nossas melhores cervejas aos moçambicanos de acordo com os padrões internacionais do grupo Heineken”.

“Vamos continuar empenhados em refrescar e surpreender os consumidores moçambicanos com as nossas cervejas e as nossas marcas”, assegura este responsável.

Nuno Simes foi administrador da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas até 2013, onde assumia a responsabilidade pelas áreas de Vendas, Marketing e Exportação.

Depois, assumiu o cargo de diretor de vendas para a Europa Ocidental do grupo Heineken e posteriormente o de director de Desenvolvimento de Negócio para África, Médio Oriente e Europa de Leste.

Em Agosto de 2016, assumiu a direcção geral da Heineken Moçambique.

A Heineken reclama ser a cervejeira mais internacional do Mundo e o principal desenvolvedor e comerciante de marcas ‘premium’ e cidra, assegurando possuir uma carteira de mais de 250 cervejas internacionais, regionais, locais e especiais e de cidra.

O grupo emprega mais de 80 mil funcionários, operando cervejarias, malteres, fábricas de produção de cidra e outras instalações de produção em mais de 70 países.

 

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