Este apoio visa acelerar o acesso ao mercado, no âmbito da sexta e última ronda do projeto-piloto “Processo Acelerado para a Inovação” (FTI), executado no âmbito do programa de investigação e inovação da UE, Horizonte 2020. Nesta última ronda encontra-se uma PME beneficiária portuguesa, a Consulpav, que faz parte de um consórcio, a quem foi atribuído o montante de 2,1 milhões de euros para facilitar a transição da sua ideia inovadora para o mercado.
A Consulpav, fundada em 1990, é especialista em projecto, caracterização, gestão e fiscalização e controlo de obra de pavimentos rodoviários e aeroportuários.
Este projeto tem por alvo o setor da indústria da pavimentação que enfrenta atualmente desafios variados à medida que aumenta a necessidade de pavimentos que exijam menor manutenção, mais silenciosos e mais ecológicos. A utilização de fragmentos de borracha derivados de pneus em fim de vida em misturas betuminosas dá, segundo os promotores do projeto, resposta a todas estas necessidades.
Neste contexto, Carlos Moedas, comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, reforma que, através do Horizonte 2020, a Comissão pretende dar às empresas inovadoras o apoio de que necessitam para acelerar a transição das suas inovações para o mercado. “Com base nos resultados promissores desta fase-piloto e tendo em conta o seu potencial contributo para a inovação na Europa, decidimos que o Processo Acelerado para a Inovação continuará em 2018-2020 como parte do novo Conselho Europeu da Inovação”, conclui.
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