Os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2016 revelam que 19% das pessoas residentes em Portugal estavam em risco de pobreza em 2015, menos 0,5 pontos percentuais relativamente ao ano anterior, uma taxa que corresponde à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos anuais (por adulto equivalente) inferiores a 5.268 euros (439 euros por mês).
Apesar do risco de pobreza se ter reduzido tanto para os homens como para as mulheres, estas continuam a ser as mais afetadas: 19,6% face a 18,2% para os homens
Segundo o INE, “os riscos de pobreza mais elevados continuavam a registar-se nas famílias com dois adultos e três ou mais crianças dependentes, e nas famílias com um adulto e pelo menos uma criança dependente (42,7% e 31,6%, respetivamente)”.
A taxa de risco de pobreza voltou a aumentar para a população idosa, passando de 17% em 2014, para 18,3% em 2015, e para os reformados, com uma taxa de 16%, contra os 14,4% no ano anterior.
Já para os menores de 18 anos, constatou-se uma nova redução desta taxa, situando-se nos 22,4% no ano passado, menos 2,4 p.p. relativamente a 2014.
Também a taxa de pobreza para os adultos em idade ativa baixou 0,6 p.p. face a 2014, situando-se nos 18,2%, referem os dados provisórios do inquérito baseados no rendimento monetário anual líquido das famílias no ano anterior ao da realização do inquérito (2015).
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