O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo assegurou que “bons debates mensais” seriam o suficiente para escrutinar o Governo, depois do partido ter sugerido o regresso dos debates quinzenais.
Depois de se ter reunido com o primeiro-ministro, António Costa, João Cotrim Figueiredo explicou que a “frequência quinzenal nem é a mais utilizada” ao longo da história dos debates. “Portanto, se tivermos bons debates mensais para nós serve como escrutínio não sendo obviamente o único mecanismo de escrutínio da atividade governamental do governo”, garantiu Cotrim Figueiredo.
O líder da IL disse que teve oportunidade de discutir o assunto com Costa e dois aspetos ficaram claros. “Não é possível fazer um escrutínio da atividade do Governo sem a presença do primeiro ministro a quem compete em ultima análise a condução política e a responsabilidade das decisões que são tomadas nos seus ministérios. Não vale ter um mecanismo de acompanhamento parlamentar que acabe por delegar a presença ou as respostas em outros responsáveis políticos que não o primeiro ministro”, referiu João Cotrim Figueiredo.
Além da presença de Costa, o presidente da Iniciativa Liberal disse que o partido não é adepto “de formatos de debate que promovam um ping pong, um duelo mais superficial que não obtenha respostas”. “Portanto, uma das sugestões que fizemos é que as perguntas que forem colocadas nesses debates sejam conhecidas previamente pela comunicação social para saberem exatamente o que os partidos vão querer saber”, afirmou o liberal.
Segundo João Cotrim Figueiredo “se conhecermos antecipadamente não há qualquer desculpa para não dar uma resposta cabal”.
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