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Imobiliário perde peso na criação de empresas em Portugal no primeiro semestre

Sector regista quebra de 285 constituições de empresas imobiliárias face ao período homólogo do ano anterior. Descida foi registada em mais de metade dos distritos do país.
8 Agosto 2023, 11h13

No primeiro semestre do ano foram constituídas foram constituídas 31.556 novas empresas em Portugal, o que significou um crescimento de 7%, equivalente a mais 2.051 novas empresas no país face ao período homólogo de 2022. Contudo, nem todas as áreas registaram novos aumentos. É o caso do sector imobiliário, onde se verificou uma quebra de 8,7%, correspondente a menos 285 empresas, de acordo com os dados do Informa D&B divulgados esta terça-feira, 8 de agosto.

Insolvências em julho voltam a crescer mais de 23% face a 2022

Esta quebra na atividade imobiliária foi observada em mais de metade dos distritos de Portugal. Nos últimos 12 meses este segmento registou o encerramento de 66 empresas (+6%).

Também em queda esteve a criação de empresas de tecnologia da informação e comunicação (-142 constituições; -7,1%), com a maior parte concentrada em Lisboa. Nos últimos 12 meses verificaram-se 86 encerramentos (+13%).

No período em análise, registaram-se 6.777 encerramentos de empresas em Portugal. No acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atingiu os 14.259 encerramentos, um valor muito próximo dos 12 meses anteriores.

No mesmo período, iniciaram-se 1.116 processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 16% (+154 processos de insolvência) face ao mesmo período de 2022.

Por outro lado, o crescimento na criação de novas empresas foi transversal a quase todos os sectores. Serviços empresariais e Serviços gerais mantêm, em termos absolutos, a liderança na criação de empresas, representando 16% (5.102 constituições) e 14% (4.432 constituições) respetivamente.

No entanto, o maior crescimento percentual foi nos Transportes, que aumentou 72% face ao período homólogo (+1.631 constituições), uma tendência que se verificou nos últimos anos e que decorre das novas empresas da atividade de transporte de passageiros em veículo ligeiro.

Nota ainda para um crescimento no sector do Alojamento e Restauração, com mais 13% de novas empresas (+364 constituições).

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