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INE regista dois meses consecutivos de “interrupção quase total” na atividade turística

Em maio, o número de hóspedes terá tombado 93,9%, para 157, 8 mil hóspedes, e o número de dormidas afundou 95%, para 324,3 mil dormidas, de acordo com uma estimativa rápida do INE, divulgada esta terça-feira. Números acrescem aos dados de abril e indicam cenário complexo para a atividade turística, em tempo de pandemia da Covid-19.
30 Junho 2020, 12h10

A atividade turística no mês de maio manteve “interrupção quase total” do setor, devido aos efeitos da pandemia da Covid-19 em Portugal, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter registado uma atividade “praticamente nula” em abril. Em maio, o número de hóspedes terá tombado 93,9%, para 157, 8 mil hóspedes, e o número de dormidas afundou 95%, para 324,3 mil dormidas, de acordo com uma estimativa rápida do INE, divulgada esta terça-feira.

Estes dados comparam com o mês de abril. Nesse mês, o INE registou uma “expressão praticamente nula” na atividade turística, quando o número de hóspedes caiu 97,4%, para 60,1 mil hóspedes, e o número de dormidas afundou 97%, para 175,5 mil dormidas.

Desta forma, e apesar do INE só revelar os números finais de maio no dia 15 de julho, facto é que a atividade turística portuguesa soma dois meses consecutivos de “interrupção quase total”.

Relativamente às dormidas de residentes, estas terão diminuído 85,6%, quando em abril as dormidas caíram 93%. Já as dormidas de não residentes terão decrescido 98,1%, quando em abril registou-se um tombo de 98,6%. Os números representam uma ligeira melhoria face a abril, mas insuficiente para reanimar a atividade turística.

Em maio, cerca de 69,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.

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