A inflação na Rússia está a níveis bem acima dos reportados oficialmente por aquele país, de acordo com o reputado economista Steve Hanke, professor catedrático na Universidade de Johns Hopkins, em Baltimore, Washington DC, Estados Unidos.
O próprio refere que o aumento homólogo dos custos ao consumidor na Rússia é de 60%, muito acima dos 3,6% reportados em meados de julho (depois de 3,3% e 2,5% em maio e junho).
“De acordo com o banco central da Federação Russa, as expetativas da inflação saltaram para 11,1% em julho. Hoje, eu meço a inflação em 60% ao ano”, ou seja, “as expectativas “aparentam ser demasiado otimistas”, referiu numa publicação no Twitter.
Em causa está a “queda livre” observada no rublo, a moeda russa, referiu num tweet o especialista em economia, já que o enfraquecimento da moeda gera, por regra, uma subida dos custos das importações. A situação coincide com a decisão do banco central russo de subir as taxas de juro de referência, na semana passada, em 100 pontos base, até aos 8,5%, o que pode indicar uma intenção clara de conter a tendência de subida dos custos referidos.
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