A taxa de inflação anual registada em setembro foi de 0,9% na zona euro, quando em agosto tinha sido de 1%, fez saber o gabinete de estatística da União Europeia, o Eurostat, esta terça-feira, 1 de outubro, numa estimativa rápida. “Estima-se que produtos alimentares, álcool e tabaco terão a mais alta taxa de inflação em setembro (1,6% em comparação com os 2,1% em agosto)”, lê-se no documento divulgado pelo Eurostat.
Portugal e Chipre são os únicos países em deflação no mês de setembro. No caso português, o nível de inflação negativa ficou nos -0,3%, agravando o nível registado em agosto (-0,1%). Pior só o Estado cipriota que registou uma deflação -0,5%.
Na segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou também uma estimativa rápida para a inflação nacional, colocando a taxa em -0,1%.
De acordo com a estimativa rápida do INE, o índice de preços no consumidor (IPC) fixou-se em -0,1% em setembro, face ao período homólogo de 2018, sendo o mesmo valor registado em agosto.
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IPC foi de 0,2%, “valor idêntico ao do mês anterior” indicou o INE. Já a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para -3,9% (quando em agosto, esta taxa tinha sido -3,5%).
A variação mensal do IPC terá sido 1,1%, estimando-se uma variação média nos últimos doze meses de 0,5%, uma taxa inferior em 0,1 pontos percentuais ao registado em agosto, segundo o INE.
O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de -0,3% (que compara com os -0,1% observados em agosto).
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