A British Airways, a Easyjet e a Ryanair juntaram-se para criticar a medida decretada pelo governo liderado por Boris Johnson que visa impor uma quarentena obrigatória de 14 dias a todos aqueles que visitarem o país, descrevendo a medida como “injusta” e “desproporcional”.
De acordo com a notícia avançada pela “Bloomberg”, esta segunda-feira a quarentena implementada a partir de hoje vai ser analisada pelas autoridades britânicas de três em três semanas e tem como alvo os viajantes que entrem no país, residentes ou não no Reino Unido.
Segundo as autoridades, a medida pretende evitar a importação de novos casos de Covid-19, numa altura em que as restrições começam a ser levantadas. O país regista o segundo balanço mais elevado de mortes pela doença, a nível global, a seguir aos Estados Unidos.
As três companhias aéreas pediram no domingo ao Governo que renuncie a esta “quarentena ineficaz que terá um efeito devastador no turismo britânico e destruirá milhares de empregos nesta crise sem precedentes”.
Já o CEO da Ryanair, Michael O’Leary considerou que a quarentena vai impedir muitos turistas europeus de visitar o Reino Unido, acrescentando que os próximos voos de saída do Reino Unido estão “cheios”, pois os turistas britânicos estão a “ignorar essa quarentena”.
Portugal já anunciou estar em conversações com o Reino Unido para estabelecer uma “ponte aérea” que permita aos turistas britânicos evitar a quarentena imposta no regresso ao seu país.
O Reino Unido regista 40.542 mortos de pessoas infetadas com o novo coronavírus – e ultrapassa os 48.000 se se incluírem os casos suspeitos -, em cerca de 287.000 contaminações, segundo o último balanço, feito no domingo.
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