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Inquérito do Sindicato dos Professores da Madeira estuda dificuldades do ensino à distância

O inquérito do sindicato reuniu 924 associados.
17 Abril 2020, 10h02

O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) realizou um inquérito, entre 27 de março e 10 de abril, que contou com 924 associados, que teve como intuito aferir as dificuldades sentidas pelos docentes no ensino às distância. A estrutura sindical destacou a “grande consciência social” dos docentes e a sua “grande capacidade de adaptação” aos desafios causados pelo coronavírus covid-19. 86% dos inquiridos reportou que usa os seus próprios meios tecnológicos para o ensino à distância.

O inquérito detectou que as fichas de trabalho têm sido o material didáctico mais utilizado para operacionalizar o ensino à distância.

Neste inquérito foi também alvo de aferição a forma como decorreram as reuniões de avaliação do 2º período.

“Também aqui, houve uma grande capacidade de adaptação por parte dos docentes e das escolas àquilo que, longe de ser o ideal, foi o possível”, diz o sindicato.

O SPM deixa contudo alguns alertas para a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia.

No entender da estrutura sindical é necessário que a Secretaria Regional para a disponibilização, quer a alunos e professores, do material didática que não está a ser utilizado nas escolas; para desenvolver esforços que permita aos alunos e docentes ter acesso a dados móveis suficientes para o ensino à distância sem restrições de tráfego.

Outros dos alerta deixados pelo SPM prende-se com a disponibilização de apoio técnico contínuo e direto (telefónico) durante o horário de funcionamento das atividades letivas; e dar a conhecer com antecedência os conteúdos programáticos que será dados através do telensino.

O SPM pede que a Secretaria Regional defina orientações claras, no sentido de que ate ao 10º ano se dê prioridade ao reforço dos conteúdos trabalhados até 13 de março, e que no 11º e 12º se garanta condições de trabalho idênticas a todos os alunos de modo a que não sejam prejudicados na sua avaliação.

A estrutura sindical diz que é necessário que a secretaria, junto do Ministério da Educação, alerte que os exames do secundário tenham em conta as condições atípicas em que se realizam as aulas desde 16 de março.

O SPM pede que as escolas do privado, cooperativo, e IPSS, respeitem os direitos dos trabalhadores; que o regresso às aulas presenciais se faça somente se existirem conduções de segurança sanitárias para esse efeito.

A estrutura sindical sublinha ainda que é um parceiro da Secretaria Regional no encontrar das melhores soluções para responder à crise provocada pelo coronavírus.

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