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Intermediários financeiros receberam ordens no valor de 22 mil milhões em março

Houve um decréscimo de 48,3% face a fevereiro. Desde o início do ano o valor das ordens aumentou 227,9% face a igual período do ano passado, avança a CMVM.
20 Maio 2022, 17h21

A CMVM publicou os indicadores mensais de receção de ordens. Em março de 2022 o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 22.047,1 milhões de euros, um decréscimo de 48,3% face a fevereiro. Desde o início do ano, este indicador aumentou 227,9% face a igual período do ano passado, avança a CMVM.

O valor mensal aumentou 38,8% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 15.272,7 milhões de euros e cresceu 3,9% para 1.464,6 milhões de euros na dívida privada.

Nas ações subiu 38,1% para 3.607,9 milhões de euros, refere a CMVM.

O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (22,9%), seguindo-se o Banco BPI (16,1%) e o CaixaBank – sucursal em Portugal (11,8%). Na dívida (pública e privada) a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (57,6%), seguindo-se o Banco LJ Carregosa (34,3%) e o Caixa Económica Montepio Geral (3,3%).

O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados decresceu 32,6% face ao mês anterior, para 174.292,3 milhões de euros. Os CFDs (contract for difference) foram o instrumento mais negociado no mercado de derivados (4,2% do total), tendo as transações decrescido 15,3% em relação a fevereiro segundo a CMVM. As transações sobre futuros aumentaram 63,7%.

No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma subida mensal de 12,3% e o valor das ordens de não residentes caiu 57,5%.

Quanto ao mercado de execução, 37,4% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais e apenas 9,8% nos mercados nacionais. Fora de mercado foram executadas 8,5% e 44,3% foram internalizadas.

Estados Unidos, França e Alemanha foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Países Baixos, França, e Reino Unido foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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